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terça-feira, 30 de maio de 2017

FESTAS JUNINAS - UM CRENTE EM JESUS DEVE PARTICIPAR

Meditemos: deve o crente no Senhor Jesus participar das comemorações alusivas à festa junina? Bem, creio que uma pessoa cristã evangélica não deve participar das chamadas festas juninas ou “festa dos santos populares”.
Este último nome exprime tudo. A partir do ensino das Escrituras Sagradas os crentes em Jesus não celebram, homenageiam, louvam, cultuam, exaltam ou adoram seus conservos (Cl 4.7), mas unicamente a Deus. Nem mesmo anjos merecem esse tipo de veneração (Ap 19.10; Ap 22.9). Esta comemoração é cristã romana e não envolve o movimento evangélico. É celebrada por católicos romanos e não por crentes em Jesus. É cultura? Sim, porém, romanizada, paganizada. A mistura, o sincretismo religioso, é perigoso e danoso.
Comemorada em muitas partes do mundo, tal festa aparentemente pagã foi cristianizada na Idade Média aplicada a São João, por isso, Festa de São João (festejado em 24/06). O conceito cristão romano incorporou ainda São Pedro, São Paulo (ambos celebrados em 29/06, festa litúrgica também chamada “Solenidade dos Santos Pedro e Paulo”) e Santo Antônio (comemorado em 13/06).
A veneração de santos é parte fundamental da teologia católica romana. Crentes no Senhor Jesus não veneram ou preiteiam santos. Fogem da idolatria disfarçada de homenagem. Seguem os mandamentos de Deus em Ex 20.3-5: “Não terás outros deuses diante de mim. Não farás para ti imagem de escultura, nem semelhança alguma do que há em cima nos céus, nem embaixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não as adorarás, nem lhes darás culto; porque eu sou o SENHOR, teu Deus, Deus zeloso, que visito a iniqüidade dos pais nos filhos até à terceira e quarta geração daqueles que me aborrecem”.
A festa junina remete a teologia romana dos santos. Os cristãos evangélicos enaltecem Cristo como o único mediador entre Deus e os homens (1 Tm 2.5). Como ensinou o Mestre em Lc 4.8, “está escrito: Ao Senhor, teu Deus, adorarás e só a ele darás culto”.
O próprio homenageado nas festas juninas, o conservo Paulo, ao abordar a mistura entre os cristãos de Corinto e as festas pagãs celebradas a outros ídolos, ensinou: “Que digo, pois? Que o sacrificado ao ídolo é alguma coisa? Ou que o próprio ídolo tem algum valor? Antes, digo que as coisas que eles sacrificam, é a demônios que as sacrificam e não a Deus; e eu não quero que vos torneis associados aos demônios. Não podeis beber o cálice do Senhor e o cálice dos demônios; não podeis ser participantes da mesa do Senhor e da mesa dos demônios” (1 Co 10.19-22).
Pense! O secularismo tem sido o responsável pela minimização da não-participação de evangélicos nesse “lazer” e/ou pelos chamados “arraiais gospel”. Se é lazer, é desdourado pela teologia romana. Se é “estratégia” não é coerente com o ensino bíblico.
No ambiente familiar os pais devem orientar os filhos sobre o significado desta Festa. Como crentes, devemos ensinar e não permitir a participação ou participarmos desta festa cultural romana. É verdade que as festas juninas pós-modernas não enfatizam tanto a veneração aos santos como antes, todavia, não é mentira que a festa é destinada a venerá-los. Os cristãos evangélicos devem fugir destes festejos!
E uma festa caipira? Bom, realizar esta festa nesse tempo criará uma associação com a festa romana. Cristãos verdadeiros precisam ser associados aos valores bíblicos eternos e não a festas romanas universais. O ideal é que a festa caipira, como uma festa temática, aconteça em outros meses do ano. Essa é uma posição moderada, prudente.
Fogueiras, pipoca, pé-de-moleque, danças, bolos de fubá, quebra-queixo, canções, canjicão e outros símbolos foram incorporados a festa romana, mas, em si, não são vedados. São resultado da obra criativa de Deus em nós. Devem ser recebidos com ações de graças (1 Tm 4.3-4). O único cuidado necessário é recebê-los fora do ambiente das festas juninas.

Ângelo Vieira da Silva – ultimato online

sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

O QUE ESTÁ POR TRÁS DO NATAL?

Norbert Lieth
Aconteceu no Natal. O dono de uma loja colocou na sua vitrine uma Bíblia aberta com um versículo sublinhado em vermelho. Todos que passavam por ali podiam ler a passagem, um resumo da história do Natal: “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu seu Filho Unigênito para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3.16).
Duas mulheres pararam na frente da vitrine, viram a Bíblia e leram o versículo. Uma disse à outra: “Que coisa triste! As pessoas envolvem a Bíblia em tudo! Até na festa do Natal!”.
Se fizermos uma pesquisa isenta, grande parte dos brasileiros não saberá dizer qual o verdadeiro sentido do Natal. Muitos associam esta festa mais a presentes, à família e ao Papai Noel, do que com a Bíblia. Isso é lastimável, pois é justamente a Bíblia que conta a verdadeira história do Natal, inclusive os detalhes dos bastidores com suas cenas tensas, felizes e surpreendentes. A Bíblia nos conta a mais bela história de todos os tempos!
Em tempos idos
Conforme nos relata a Bíblia, na antiga Babilônia vivia um profeta judeu chamado Daniel. O rei babilônico daquela época fez de Daniel o chefe de seus magos e encantadores. Mas Daniel não era mago nem encantador, ele era um homem que dizia a verdade, pois o Espírito de Deus estava nele. Esse Espírito o capacitava a fazer profecias e a fornecer explicações de sonhos e visões de uma forma jamais vista. Daniel anunciou a futura chegada de um Rei-Salvador vindo de Israel e deixou marcas perenes na Babilônia.
Um homem sem pecado, alguém que jamais desobedeceria à Lei, tornou-se necessário para tomar sobre si o castigo de todos e salvar a humanidade. Então Jesus veio a este mundo, não por meio da semente de um homem, mas por meio da semente divina colocada no ventre de Maria, a virgem.
Seiscentos anos mais tarde, uma luz sobrenatural, que a Bíblia descreve como sendo uma estrela, brilhou sobre a pequena cidade de Belém, em Israel. Magos e astrônomos, que viviam longe, lá na distante e antiga Babilônia, observaram esse fenômeno celeste. E, certamente se lembraram dos escritos de Daniel, associando a estrela com o nascimento do Rei prometido. Partiram imediatamente, começando uma viagem de mais de mil quilômetros, que acabaria por levá-los ao encontro do divino Rei.
Os magos babilônios, conhecidos como os magos do Oriente, viajaram até Jerusalém, capital de Israel. Perguntavam a todo mundo: “Onde está o recém nascido Rei dos judeus? Porque vimos a sua estrela no Oriente e viemos para adorá-lo” (Mt 2.2).
Naquele tempo, o mundo era dominado pelo Império Romano. Em Israel os romanos haviam colocado como rei um certo Herodes, que nem era israelita. Herodes ficou assustado quando ouviu falar dos magos estrangeiros e mandou chamar os principais sacerdotes e escribas judeus. Queria que eles o informassem sobre o local de nascimento desse Rei.
Eles confirmaram que em eras passadas seus profetas haviam predito a vinda de um Rei-Salvador. O profeta Miquéias, 700 anos antes, chegara a profetizar seu local de nascimento: “em Belém da Judéia” (Mt 2.5), informaram eles.
Mais incomum do que esses eventos foi a circunstância do nascimento do Rei prometido: a mãe de Jesus era uma virgem, Seu Pai era Deus, o Espírito Santo; Ele próprio, o Rei dos judeus e Salvador do mundo, nasceu em uma estrebaria. Isso parece fantástico demais?
O profeta judeu Isaías havia predito de forma bem concreta, séculos antes do nascimento do Rei-Salvador: “Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho” (Mt 1.23). O sentido mais profundo por trás disso é sério e mostra como era importante o nascimento virginal.
Deus criou os primeiros homens, Adão e Eva, livres de pecado. Mas eles desobedeceram a Deus e tornaram-se pecadores. Desde então, todo homem nasce em pecado, portanto, é perdido por natureza. Mas Deus não quer que as pessoas se percam. Ele “deseja que todos os homens sejam salvos” (1 Tm 2.4).
Um homem sem pecado, alguém que jamais desobedeceria à Lei, tornou-se necessário para tomar sobre si o castigo de todos e salvar a humanidade. Então Jesus veio a este mundo, não por meio da semente de um homem, mas por meio da semente divina colocada no ventre de Maria, a virgem. O apóstolo Paulo explica: “se, pela ofensa de um só [Adão], morreram muitos, muito mais a graça de Deus e o dom pela graça de um só homem, Jesus Cristo, foram abundantes sobre muitos” (Rm 5.15).
Deus não mandou simplesmente Seu Filho ao mundo para ser o Salvador. Ele O enviou no momento certo, numa data que Ele mesmo estabeleceu, como disse Paulo: “Vindo, porém, a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei” (Gl 4.4).
Apesar de todos os planos malvados dos governantes de plantão, impérios inteiros contribuíram para a chegada desse momento oportuno e ajudaram a fazer o Natal acontecer.
No antigo Império Egípcio, por exemplo, um pequeno clã de escravos judeus foi crescendo até formar o povo de Israel, um povo que daria ao mundo o Rei-Salvador. Mais tarde, quando esse povo era escravo na Babilônia, Deus reacendeu o esquecido anseio judeu pelo profetizado Rei-Salvador. Quando a Pérsia conquistou a Babilônia, Deus usou os persas para conduzir os judeus de volta à sua pátria, porque lá deveria vir ao mundo o Salvador-Rei. A seguir, o domínio dos gregos trouxe consigo uma nova língua mundial. A Bíblia dos judeus, o Antigo Testamento, foi traduzido para o idioma grego, e mais tarde vieram somar-se as Escrituras do Novo Testamento, igualmente escritas em grego. E então entrou em cena outro império, ainda mais poderoso: o Império Romano, que chegou trazendo paz, construindo um novo sistema de estradas e derrubando as fronteiras entre os países.
Assim, o tempo estava maduro para o primeiro Natal. As circunstâncias estavam postas para a chegada do Prometido. O Salvador poderia chegar! Havia condições para a rápida propagação das Boas-Novas de que o Filho de Deus se tornara Homem para salvar os homens dos seus pecados e de seu merecido castigo.
Quando Jesus nasceu, Deus veio até nós com o dom da graça e do perdão de todos os pecados, dando-nos de presente a vida eterna no céu. Isto é o Natal.
Na história mundial não existe uma única pessoa cujo currículo já estivesse escrito antecipadamente por meio de profetas judeus. Na história mundial só existe uma única Pessoa enviada por Deus ao mundo por meio de nascimento virginal. E na história mundial também só existe uma única Pessoa cujo nascimento foi preparado por impérios e reinos mundiais. Isso seria mero acaso?
O entrelaçamento dos fatos é preciso e exato demais para não ser real. Tudo o que envolvia o nascimento de Jesus foi verídico, e tinha um único propósito: providenciar nossa salvação eterna. Deus se empenhou por nós! Com o Natal Ele quer nos dizer que não existe ninguém que esteja longe demais para poder vir até Ele.
Certa vez perguntaram a Jesus como se poderia reconhecer a veracidade das Suas declarações. Ele respondeu fazendo um convite: quem desse ouvidos ao que Ele falava iria experimentar pessoalmente a verdade de Suas palavras e reconheceria que elas não vêm de um homem, mas do próprio Deus. Como os magos do Oriente, todo homem e toda mulher pode examinar os fatos por si mesmo, e então chegar até o Salvador para adorá-lO. Quando Jesus nasceu, Deus veio até nós com o dom da graça e do perdão de todos os pecados, dando-nos de presente a vida eterna no céu. Isto é o Natal.

Deus percorreu um longo caminho para nos salvar. Os magos do Oriente fizeram uma longa jornada para encontrar a Jesus. Tenha coragem de começar sua própria caminhada em direção ao Salvador! Desejamos um Feliz Natal! (Norbert Lieth — Chamada.com.br)

segunda-feira, 21 de novembro de 2016

O QUE É A IGREJA?

A igreja é a comunidade dos crentes em Cristo (Ef 1.1), comprada, fundada, protegida, edificada e dirigida por ele (Mt 16.18; At 20.28), que se reúne para cultuar o Deus Trino (At 13.1-2), sustentar com firmeza a verdade revelada (1Tm 3.15), observar as ordenanças do Senhor (batismo e ceia), nutrir uma amorosa, edificante e pura comunhão entre os irmãos (At 2.42-47) e proclamar a salvação ao mundo (1Pe 2.9), tudo com o propósito final de promover a glória de Deus (Ef 3.21).
A igreja também pode ser definida como o grupo de eleitos reunidos e organizados numa determinada localidade (1Pe 1.1) que, tendo a Sagrada Escritura como autoridade máxima (2Tm 3.16) e sob a influência do Espírito Santo, promove a expansão geográfica, numérica e cultural do Reino de Deus neste mundo (At 9.31).  
Algumas Ressalvas:                
1. A igreja não é um edifício religioso. 
Numa forma popular e corriqueira de entender a palavra “igreja”, ela se refere a um prédio com características arquitetônicas e decorações religiosas. Esse, contudo, não é o sentido da palavra “igreja” no Novo Testamento. Ali seu significado é simplesmente assembléia de crentes, sem qualquer indicação do local físico em que essa assembléia se reúne. 
2. A igreja bíblica não tem um templo considerado como lugar sagrado. 
No Antigo Testamento havia o templo judaico onde os adoradores realizavam seus atos cultuais (Sl 5.7). No Novo Testamento, porém, não há nenhuma construção que possa ser considerada como um lugar sagrado de adoração. Os templos no NT são a comunidade dos salvos (1Co 3.16-17; 2Co 6.16; Ef 2.22; 1Pe 2.5) e os corpos dos crentes, onde o Espírito Santo habita (1Co 6.19). Jesus mesmo ensinou durante o seu ministério terreno que a época de adorar a Deus num lugar sagrado havia chegado ao fim (Jo 4.21-24). Por isso, os crentes da igreja primitiva não se preocupavam com a construção de santuários e, geralmente, se reuniam nos lares (At 20.20; Rm 16.5; Cl 4.15). 
3. Nem todas as comunidades evangélicas são igrejas no sentido bíblico. 
O nome “igreja” é usado por muitos grupos que nada tem que ver com essa instituição edificada pelo Senhor Jesus Cristo. Para que seja igreja de fato, uma comunidade tem que, basicamente, ser composta por crentes genuínos, o que não se verifica em grande parte dos grupos que se apresentam como evangélicos (Veja acima as definições de igreja). Estes, na maior parte das vezes, são formados por pessoas interessadas em milagres, curas e bênçãos materiais, sem jamais se preocupar com o perdão dos pecados e a vida de santidade em oposição ao mundo. O próprio Senhor Jesus disse que no dia do juízo rejeitará pessoas assim (Mt 7.21-23).
4. Nenhuma igreja pode se apresentar como a única verdadeira. 
A igreja de Cristo está espalhada pelo mundo em inúmeros núcleos locais dos mais diversos tamanhos, com características peculiares a cada um e pertencentes a diferentes denominações. Na medida em que essas comunidades anunciam a salvação unicamente em Cristo, ou seja, o evangelho bíblico, todas elas são verdadeiras. Quando, porém, uma comunidade específica se apresenta como a única válida, está com isso desprezando a obra salvadora de Deus através de outras igrejas em milhões de corações ao redor do mundo. Pior ainda: uma igreja assim cairá no erro de se ver como um caminho adicional para o céu, além do único caminho que é Jesus Cristo (Jo 14.6). Isso fará dela uma seita, pois, na maior parte das vezes as seitas heréticas se apresentam como as únicas detentoras das chaves do céu, sendo impossível, segundo elas, alguém ser salvo se não fizer parte de seu movimento.
5. Nenhuma igreja pode se apresentar como a melhor entre todas as demais. 
As igrejas locais apresentam diferenças entre si na sua forma de funcionamento, detalhes relativos à adoração, ênfases variadas e outras questões. No entanto, nenhuma pode apresentar-se como a melhor entre todas as outras, pois essa atitude mostra desprezo pelo que Deus tem feito nas inúmeras igrejas locais existentes e revela um orgulho cego, incapaz de enxergar as próprias imperfeições e defeitos (Ap 3.17). Ademais, o crente que estiver convencido de que pertence à melhor igreja que há, dificilmente conseguirá se adaptar a outra, caso tenha que se mudar. Sua atitude será de comparação e de depreciação em face da nova igreja e isso poderá conduzi-lo ao abandono da comunhão dos santos, o que a Bíblia reprova (Hb 10.25; 1Jo 1.7). Por isso, todo cristão deve reconhecer o valor intrínseco da igreja espalhada pelo mundo, jamais considerando aquela de que é membro como superior às demais e rejeitando essa atitude como pecaminosa.

IBR – Marcos Mendes Granconato

domingo, 18 de setembro de 2016

ORAR, PENSAR E VOTAR!

Estamos no contexto das próximas eleições municipais em todo nosso querido pais. Como sempre acontece, perguntamos para nos mesmos e mesmo procuramos ouvir outros com nossa indagação, EM QUEM VOTAREI?
À luz do nosso momento politico e econômico, gostaria de sugerir três atitudes para cada um de nós vivenciarmos visando votar com sabedoria. Creio que estes princípios podem nos dirigir em qualquer período de campanha politica.
Primeiro, ORAREm quem votarei e porque votarei? Mas, precisamos olhar para oração como um instrumento de Deus. Mais do que eu mesmo, Deus quer nos dar a melhor convicção sobre em quem votar. Ao orar sobre este assunto, temos que ter em mente que é a vontade de Deus nos dar governantes que promovam a paz, a dignidade, a justiça e o crescimento da cidade (1 Timóteo 2.1-4). Se Deus quer nos dar um líder assim e este líder é escolhido nas urnas, é nosso desafio perguntar a Deus, “em quem devo votar, Senhor?
Segundo, PESQUISAR – É muito crucial votar com conhecimento. Claro que temos preferências pessoais e simpatias por um candidato mais do que por outros. Mas, estas não são razoes para escolhermos em quem votar. Nosso dever de casa é pensar no que vejo na propaganda eleitoral gratuita e fazer algumas perguntas sobre em quem vamos votar. Provérbios 29.2,4,12 nos forçam fazer algumas perguntas ao nosso candidato, perguntas tais como ...
• O que ele (a) pensa sobre a vida e sobre aborto? 
• O que ele(a) pensas sobre integridade e corrupção?
• Qual o pensamento do candidato sobre liberdade de imprensa?
• Qual o pensamento do candidato sobre religião e liberdade religiosa?
• Qual o projeto do candidato na área de justiça social?
• Como ele pensa agir em relação à violência e aos menos favorecidos?
• Como ele tem agido em relação à minorias dos diversos tipos?
• Qual a história dele (a) na politica?
Ao procurarmos pensar e pesquisar como nossos candidatos responderiam a perguntas como estas podemos ser livres do conceito de votarmos no menos ruim ou que não temos escolhas. O que vai determinar nossas escolhas deveria ser a proximidade do nosso candidato com os valores bíblicos (Miquéias 6.8) e não nossa qualquer aversão partidária e preconceito seja ele qual for. Não encontraremos candidatos perfeitos, mas encontraremos candidatos mais próximos dos valores que Deus quer ver como parâmetros para uma sociedade sadia.
Assim, tendo permeado nosso pensamento com oração e pesquisa, vem o ultimo passo.
Terceiro, VOTAR - Exercer nosso direito constitucional de votar é ser parceiro de Deus no processo que Deus vai usar ao estabelecer nossos governantes. Não quer dizer que meu candidato venha a ser o vencedor. O mais importante não é votar no candidato vencedor. O mais importante é exerce nosso direito de votar também como fruto da nossa relação com Deus.
Junto com você orando, pesquisando e decidido votar em que Deus nos dirigir.

Lisânias Moura

quarta-feira, 22 de junho de 2016

ALCANÇANDO CRIANÇAS E ADOLESCENTES ATRAVÉS DO ESPORTE

A cidade de Riachuelo fica a 76 km da cidade de Natal, e está na entrada do Sertão Potiguar. Ela é cortada pela BR 304, que dá acesso a Mossoró, Oeste do RN e a Fortaleza-CE.
Riachuelo é uma das muitas cidades à margem desta BR e que também é um Point dos motoristas de caminhão. Muitos param nela para descanso, abastecimento, refeição e etc. Outros param em busca de sexo!
Muitas adolescentes desta cidade já estão na prática da sexualidade, muitas das quais pelas dificuldades financeiras pelas quais passam, são estimuladas até pela família a se prostituirem, para obterem algum "ganho" para ajudar em casa.
Entretanto, os adolescentes do sexo masculino, também entram no mesmo estilo de vida na prática homossexual. Numa época em que o estímulo a esta prática tem recebido, imaginem como tem crescido o numero de adolescentes envolvidos na promiscuidade?
Para terem uma idéia, em 2005, quando estávamos construindo nosso templo (casa de oração), só no bairro onde atuamos, fizemos uma contagem de 25 meninos e meninas envolvidos na prática homossexual, sem contar a promiscuidade de heterossexual de menores.

Foi olhando para essa triste realidade que o nosso obreiro em Riachuelo-RN, Rafael Oliveira, tendo como um dos alvos de evangelização e restauração de vidas, iniciou uma ESCOLINHA DE FUTEBOL para alcançar crianças e adolescentes com o Evangelho através do Esporte. Cremos ser uma das muitas possibilidades nos dias atuais, utilizar o esporte como ferramenta de atração para atingirmos o nosso alvo básico: PREGAR AS BOAS NOVAS DE SALVAÇÃO.
Como a maioria das cidades sertanejas, Riachuelo não fica atrás em relação à quantidade de crianças e adolescentes sem atividades especificas que as envolvam e assim sejam instrumentos de ocupação do tempo delas, evitando assim o envolvimento com  as mais diversas práticas que irão escraviza-las e destruir as suas vidas como as DROGRAS e o envolvimento na SEXUALIDADE na mais tenra idade.
O desafio agora é iniciar algo que envolvam as meninas adolescentes para que elas sejam também envolvidas em algo saudável e sejam alcançadas pelo Evangelho. Vamos chegar lá e você pode ajudar nisso!
Você que lê esta mensagem pode participar deste projeto de várias formas, como ORAR, se você é um seguidor de Jesus e compreende a importância dessa prática para que o Senhor derrame Suas ricas bênçãos sobre as vidas que estão sendo alvos. Além disso, pode COMPARTILHAR E CONTRIBUIR para aquisição de materiais como bolas, coletes, tênis etc.

Se deseja participar, entre em contatos conosco para informar como participar mais ativamente: (84) 9 9938.8321 (Celso); 9 97107171 (Rafael). E-mail: seara@seara.org.br ou ice.riachuelo@seara.org.br 

AS FESTAS JUNINAS E A LIBERDADE CRISTÃ

Pr. Misael Nascimento

Um cristão protestante pode participar de festas juninas? Três respostas têm sido dadas a esta pergunta. Primeiro, há os que dizem “sim”, uma vez que entendem as festas juninas como celebrações cristãs. Afirma-se, nesse caso, que estamos diante de festejos ligados a personagens bíblicos tais como João Batista, Pedro e Paulo e isso, por si só, legitima tais festas como integrantes do calendário cristão. Essa é a posição defendida pela Igreja Católica Apostólica Romana (ICAR).
Outros respondem com um absoluto “não”. Entendem que o modo como o Catolicismo Romano ensina sobre os santos não é bíblico. A Bíblia não prescreve nenhuma festa ligada aos profetas ou apóstolos, muito menos a nenhum ser humano canonizado pela igreja. Não há espaço para a crença em santos mediadores. Segundo as Escrituras “há um só mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem” (1Tm 2.5). Essa é a posição defendida pela maioria dos evangélicos tradicionais.
Uma terceira resposta inicia com um “não”, afirmando que os cristãos protestantes devem afastar-se das comemorações romanistas das festas juninas e, ao mesmo tempo, finaliza com um “sim”, abrindo espaço para a realização de arraiais gospel – festas caipiras evangélicas. Essa posição tem sido defendida por alguns evangélicos.
Aqui é recomendável lembrar as palavras do apóstolo Paulo:
Portanto, meus amados, fugi da idolatria. Falo como a criteriosos; julgai vós mesmos o que digo. Porventura, o cálice da bênção que abençoamos não é a comunhão do corpo de Cristo? Porque nós, embora muitos, somos unicamente um pão, um só corpo. Considerai o Israel segundo a carne; não é certo que aqueles que se alimentam dos sacrifícios são participantes do altar? Que digo, pois? Que o sacrificado ao ídolo é alguma coisa? Ou que o próprio ídolo tem algum valor? Antes, digo que as coisas que eles sacrificam, é a demônios que as sacrificam e não a Deus; e eu não quero que vos torneis associados aos demônios. Não podeis beber o cálice do Senhor e o cálice dos demônios; não podeis ser participantes da mesa do Senhor e da mesa dos demônios. Ou provocaremos zelos no Senhor? Somos, acaso, mais fortes do que ele? (1Co 10.14-22).
Um dos fatos a destacar é que, no texto em questão, Paulo trata da participação dos cristãos em refeições realizadas no contexto de rituais pagãos (Bíblia de Estudo de Genebra, 1. ed., 1999, nota 10.14, p. 1357). Sua convicção é que o cristão não deve participar de coisas ligadas à idolatria; tal ligação, em última instância, corresponde a uma “associação” com os demônios. Para o apóstolo, o problema era que os crentes, ao comer alimentos oferecidos aos ídolos, depreciavam sua comunhão com Deus na Santa Ceia, ou seja, agiam de modo inconsistente com a aliança, e, deste modo, provocavam o “zelo” do Senhor (1Co 10.18-22).
Isso pode ser transposto à questão das festas juninas por meio de um argumento de quatro pontos, qual seja:
A veneração aos santos da ICAR, por ferir não apenas a recomendação de 1Timóteo 2.5, mas também Êxodo 20.3-6, é idolatria.
As festas juninas, ligadas à veneração dos santos romanistas, são idólatras.
O cristão, de acordo com 2Coríntios 10.14, deve fugir da idolatria.
Portanto, o cristão deve fugir das festas juninas.
Anteriormente eu entendia que não havia problema em uma criança participar dos festejos juninos de sua escola. Hoje penso que o melhor é os pais explicarem a essa criança as razões pelas quais ela não participará da festa junina. É mais instrutivo, bíblico e edificante.
Mas, o que dizer da “alma caipira” que reside em nós, que nos motiva a acender fogueira, assar mandioca e batata-doce e comer bolo de fubá? Qual o problema, por exemplo, de realizar uma noite caipira ao som de modas de viola e, quem sabe, até brincar inocentemente de quadrilha evangélica? Ou criar uma “Festa dos Estados”, com barracas de comidas típicas ou algo semelhante, quem sabe até como estratégia para atrair visitantes?
Inicialmente, declaro meu respeito aos colegas pastores e irmãos em Cristo que não enxergam problemas na realização desse tipo de atividade. Eu mesmo já acreditei que isso podia ser feito sem prejuízos para o testemunho cristão e fiz isso de muito boa fé, com a alma sincera diante de Deus. No entanto, mudei de posição. Hoje, creio que a produção de versões evangélicas de festas juninas não é recomendável por algumas razões. Primeiro, porque estamos saturados de versões gospel de tudo: Temos uma quase inesgotável lista de práticas e “produtos” gospel. É preciso compreender que não fomos chamados a imitar o mundo e sim a transformá-lo (1Jo 2.15-17).
Em segundo lugar, há outro problema denominado associação. É possível que, ao participar de uma festa junina gospel, sejam feitas associações com o evento original, de origem e significado idolátricos – queiramos ou não, festas juninas estão ligadas às crenças da ICAR. Cristãos sensíveis podem sentir um desconforto inexplicável diante disso. Visitantes interessados na fé protestante exigirão explicações mais detalhadas sobre as razões da realização de tal noite caipira “calvinista”.
Sendo assim, parece-me mais adequado considerar as festas juninas evangélicas entre aquelas coisas que o apóstolo Paulo chama de lícitas, mas inconvenientes e não-edificantes (1Co 10.23). Nessas questão, pensemos primeiramente nos interesses do corpo de Cristo, e não nos nossos (1Co 10.24). Não sou contra comer bolo de milho, ou canjica, ou pé-de-moleque. Gosto de batata-doce assada na brasa e me delicio com um bom curau e uma música caipira de raiz. Desfrutemos dessas coisas, porém, na privacidade de nossos lares ou fora do contexto de festas caipiras nos meses de junho e julho. Não porque tais iguarias sejam pecaminosas em si, mas para evitar associações indesejáveis.
Somos livres para participar de festas juninas? Não. Ao participarmos de tais festas, nos ligamos em idolatria. Devemos realizar eventos caipiras gospel? Devemos participar de tais atividades? Também não. Nesse segundo caso, não porque haja idolatria envolvida, mas porque há o perigo de associações indesejáveis. O ideal é que fortaleçamos nossa identidade cristã, bíblica e protestante, desvinculando-nos de qualquer aparência do mal (1Ts 5.22).

Fonte: Misael Nascimento Via: Creio e Confesso

sexta-feira, 15 de abril de 2016

A DISCIPLINA DE FILHOS

"Pais, não irritem seus filhos; antes criem-nos segundo a instrução e o conselho do Senhor." (Efésios 6.4)

Vivemos uma época em que alguns defendem a ideia de que não deve haver disciplina dos filhos, e dizem que as crianças não podem ser contrariadas, portanto, elas não podem ouvir a palavra “não”. Como resultado, temos visto uma geração cheia de rebeldia, mas com suas exceções.
A Palavra de Deus é muito clara quando diz que os filhos devem ser criados com disciplina, ela nos orienta, dando passos para a educação dos nossos filhos.

1. PAIS NÃO IRRITEM SEUS FILHOS.
Primeiro, diz que não devemos irritá-los. Outra tradução diz: “não os provoquem à ira”. Há pais irresponsáveis que irritam os seus filhos e alguns sentem prazer em vê-los com raiva. Por outro lado, alguns pais pensam que conseguirão a atenção e resposta de seus filhos por meio de gritos e ameaças, o que somente irrita a criança. Os pais devem amar profundamente os seus filhos e cuidarem do bem-estar deles, criando no lar uma atmosfera de amor, segurança e confiança.

2. CRIAR OS FILHOS NA INSTRUÇÃO DO SENHOR.
A Palavra no original grego para instrução é “Paideia”, que traz a ideia de tutorar, treinar, educar e disciplinar corretivamente. Assim como no esporte há um treinador, os pais devem ter a mesma função. O treinador ensina, orienta, faz estratégias e procura levar o time a ser vencedor. Os pais devem ser os mentores dos seus filhos. Para isso devemos investir tempo de qualidade com os nossos filhos, mas note que na instrução do Senhor, ou seja, ensinar nossos filhos de acordo com a Palavra de Deus.
A Bíblia ensina princípios em diversas áreas que aplicados à vida, farão de nossos filhos pessoas bem-sucedidas. Portanto, ensine a Palavra aos seus filhos, por meio de livros, brinquedos educativos, dando um tempo especial para eles e, principalmente, pelo seu testemunho de vida. Ensinem o que é certo e errado, de acordo com a verdade da Palavra de Deus.

3. CRIAR OS FILHOS NO CONSELHO DO SENHOR.
O texto citado na tradução antiga utiliza a palavra “admoestação”, e na língua original é a palavra “nouthesia”, que significa chamar a atenção ou repreender.
Esse conceito está ligado ao anterior, no sentido de levar o filho a executar a instrução dada e corrigi-lo quando não o fizer. A educação dos filhos tem implicitamente a função disciplinadora. As crianças aprendem, mas querem testar a autoridade de seus pais e, muitas vezes, desobedecem. Aqui entra a disciplina. Precisamos corrigir nossos filhos em amor, mas com firmeza. Assim, estaremos forjando caráter neles.
A Bíblia ensina o uso da vara da correção na disciplina dos filhos:
"O que retém a vara aborrece a seu filho, mas o que o ama, cedo, o disciplina." (Provérbios 13.24, RA).
"A estultícia está ligada ao coração da criança, mas a vara da disciplina a afastará dela." (Provérbios 22.15, RA)
"Não retires da criança a disciplina, pois, se a fustigares com a vara, não morrerá." (Provérbios 23.13, RA)
"A vara e a disciplina dão sabedoria, mas a criança entregue a si mesma vem a envergonhar a sua mãe." (Provérbios 29.15, RA)
Aparentemente, o uso de uma varinha é cruel, mas ela é um elemento neutro. Porém, quando analisamos a forma como os pais disciplinam os seus filhos encontramos mais crueldade do que no uso da varinha. Por exemplo, alguns dão tapas nas crianças, esquecendo que a mão é para fazer carinho e produzir segurança e confiança. Pior ainda são os que utilizam chinelo, cinta etc.
Pessoalmente, sempre disciplinei os meus filhos com a vara, e na nossa casa era conhecida como a “varinha do amor”. Claro que era uma varinha bem fininha, e era mais útil só com sua presença do que com o seu uso. Os meus filhos sabiam que sempre havia uma varinha disponível em algum lugar da casa e uma no carro também. Por outro lado, os pais devem saber como utilizar a varinha. Alguns passos na disciplina dos filhos:
Deixe claro o ensino, dizendo às crianças o que pode e o que não pode fazer.
Conscientize-as que a desobediência trará a correção.
Quando elas desobedecerem, tenha o cuidado de fazê-las entender o erro para que saibam por que estão sendo disciplinadas.
Nunca corrija a criança diante de outras pessoas.
Deus fez uma região em nosso corpo, mais recheada de carne, especial para receber a correção.
Aplique uma ou duas varadinhas bem leves nessa região.
Em seguida, abrace o seu filho e lhe diga que você o fez porque o ama e é para o bem dele.
O Congresso Nacional Brasileiro entrou com um projeto de lei, conhecido como a Lei da Palmada, onde os pais ficam proibidos de executar qualquer tipo de disciplina ou castigo nos filhos. Assistindo a um jornal na televisão, o âncora disse que não concordava e que sempre aplicou palmadas nos seus filhos, e nunca viu nenhum trauma emocional neles.
Eu sou contra a palmada, porque a mão não deve ser usada para esse fim. Mas sou a favor da varinha, aplicada de forma correta, com amor, sabedoria e discernimento.
Infelizmente, a sociedade moderna ensina que os pais não podem falar “não” aos seus filhos, que não precisa haver disciplina, que devem deixá-los fazer o querem, e estamos criando uma geração rebelde, irresponsável e indisciplinada.
Os filhos precisam entender os princípios de autoridade. Se respeitarem a autoridade de seus pais, aprenderão a respeitar as autoridades superiores e naturalmente, respeitarão a Deus.

ORE POR VOCÊ:
  1. Para que Deus o capacite a disciplinar os seus filhos em amor.
  2. Para que os seus filhos recebam a correção e a disciplina com submissão.
  3. Para que, por intermédio de você, os seus filhos aprendam sobre a honra.


Extraído de: 40 Dias de Jejum e Oração - pg. 90-92