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quarta-feira, 3 de julho de 2019

A RESPONSABILIDADE DO CRENTE PERANTE A VERDADE


William MacDonald


Qual é a aplicação dos princípios que devem reger a igreja, tal como são ensinados no Novo Testamento, no século atual?
Para podermos responder a esta pergunta, primeiramente é necessário darmos uma breve olhada para o estado da igreja professa nos nossos dias. Por todos os lados constatamos apostasia, falha e ruína. Existem vastas organizações eclesiásticas reunindo riquezas materiais e influência política, mas destituídas de poder espiritual. Encontramos o denominacionalismo e o sectarismo reivindicando a lealdade e o apoio de seus adeptos; contudo, apresentando um aspecto infiel e pervertido da igreja. Encontramos reuniões na igreja se ocupando com uma liturgia sem vida e um ritualismo que atrofia a alma, oferecendo ao povo sombras no lugar de Cristo. Encontramos um sistema clerical que reduziu o homem comum a um sacerdote estúpido, senão uma mera máquina de distribuição de moedas. Encontramos igrejas com listas de membros que incluem tanto salvos quanto não salvos, tanto verdadeiros crentes quanto aqueles que não têm uma união vital com o Salvador vivo. Por fim, encontramos igrejas que foram corrompidas pelo fermento do modernismo, que substituíram a mensagem da graça redentora por um evangelho social.
Se for perguntado o que deve fazer um cristão que se encontra em tal situação, só pode haver uma resposta: separe-se disso! Avance em direção a ele sem o bando! A Palavra de Deus é impiedosamente inflexível em sua insistência de que os crentes devem se separar de toda espécie de mal – seja eclesiástico, doutrinário ou moral.
“Não se ponham em jugo desigual com descrentes. Pois o que têm em comum a justiça e a maldade? Ou que comunhão pode ter a luz com as trevas? Que harmonia entre Cristo e Belial? Que há de comum entre o crente e o descrente? Que acordo há entre o templo de Deus e os ídolos? Pois somos santuário do Deus vivo. Como disse Deus: ‘Habitarei com eles e entre eles andarei; serei o seu Deus, e eles serão o meu povo’. Portanto, ‘saiam do meio deles e separem-se’, diz o Senhor. ‘Não toquem em coisas impuras, e eu os receberei e serei o seu Pai, e vocês serão meus filhos e minhas filhas’, diz o Senhor todo-poderoso.” (2 Coríntios 6.14-18)
É inútil argumentar que um cristão deve permanecer dentro de uma igreja corrupta para ser uma voz de Deus ali. “Não há um único herói ou santo, daqueles cujos nomes brilham como astros nas páginas inspiradas, que mudou a sua época de dentro; todos, sem exceção, levantaram o grito: ‘avancemos em direção a ele sem o bando!’ [...] O homem que vai ao mundo procurando elevá-lo logo se descobrirá diminuindo [...] A posição mais segura e forte é fora do bando. Arquimedes disse que poderia mover o mundo se ao menos tivesse um ponto de apoio fora dele. Do mesmo modo, um punhado de servos de Deus pode influenciar o seu tempo se eles se parecessem com Elias, cuja vida foi completamente gasta fora da grandeza da corte e do domínio do mundo nos seus dias”.[1]
Se for perguntado o que deve fazer um cristão que se encontra em tal situação, só pode haver uma resposta: separe-se disso!
Para todos os que defendem a continuação em uma posição na igreja da qual sabem estar errada, Samuel fornece uma resposta poderosa e aguçada: “A obediência é melhor do que o sacrifício, e a submissão é melhor do que a gordura de carneiros”.[2]
Mas a pergunta permanece: o que a pessoa deve fazer depois de ter obedecido à instrução bíblica de “sair do meio deles”? Como resposta, sugerimos o seguinte plano bíblico:
·  Reúna-se na simplicidade cristã com um grupo de crentes com a mesma opinião;
·  Reúna-se somente a Cristo; faça dele a única atração. Embora tal política não vai gerar grandes multidões, ela pelo menos fornecerá um núcleo de crentes fiéis que não serão facilmente movidos por provações ou desencorajamentos;
·  Quanto ao local das reuniões, uma casa é totalmente satisfatória e tem um grande precedente bíblico (Romanos 16.5; 1Coríntios 16.19; Colossenses 4.15; Filemom 2). Aqueles que exigem edifícios esplêndidos com utensílios religiosos nunca descobriram realmente a suficiência total do Senhor Jesus como a pessoa para a qual seu povo se reúne;
·  Não adote nenhum nome ou plano que exclua da comunhão qualquer verdadeiro crente;
·  Não aceite nenhuma afiliação denominacional e recuse firmemente qualquer interferência ou controle externo que possa infringir a soberania da igreja local;
·  Resistia à tendência constante de deixar que o ministério caia nas mãos de um só homem. Em vez disso, permita que o Espírito Santo use os diferentes dons que Cristo deu à igreja e atue para a manifestação ativa do sacerdócio de todos os crentes;
·  Reúna-se regularmente para orar, estudar a Palavra, partir o pão e ter comunhão. Depois, empenhe-se num esforço ativo de evangelização, tanto individual como coletivamente;
Resumindo, procure reunir-se como uma igreja do Novo Testamento, no verdadeiro sentido da palavra, dando uma representação fiel do corpo de Cristo e obedecendo aos mandamentos do Senhor.
Permita que o Espírito Santo use os diferentes dons que Cristo deu à igreja e atue para a manifestação ativa do sacerdócio de todos os crentes.
É interessante notar que isso está sendo realizado por cristãos no mundo inteiro. Sem nenhum outro livro como guia senão a Bíblia, eles têm descoberto que esses princípios são de origem divina e os têm seguido, apesar de censuras e calúnias. Eles não aceitam outra autoridade senão a de Cristo, nenhuma comunhão senão a do seu corpo, nenhuma sede senão a do seu trono. Eles buscam em verdadeira humildade testemunhar da unidade do corpo de Cristo. Na sua comunhão, procuram suprir um santuário para os verdadeiros crentes, oprimidos pelo modernismo e males relacionados. Não há um diretório na terra que liste essas igrejas, não há nada de uma natureza terrena que as una. A sua unidade é exclusivamente realizada e mantida pelo Espírito Santo, e eles estão satisfeitos com isso.
Não há razão para que centenas de comunidades semelhantes não sejam formadas pela grande cabeça da igreja através do exercício do sacrifício e da oração do seu povo. Onde os cristãos tiverem captado a visão e estiverem dispostos a sofrer por isso, o Senhor recompensará seus exercícios e esforços, e cumprirá seus anseios para a sua glória.
É possível que, nas vésperas da vinda do Senhor, experimentemos e vejamos uma grande ação do Espírito Santo contra a apostasia na cristandade, e um novo e fresco movimento da sua graça na formação de pequenas igrejas independentes de cristãos que amam a Bíblia?
Que aquele que amou a igreja e se entregou por ela realize esta obra, para a sua própria glória!
Fonte: www.chamada.com.br

quinta-feira, 4 de janeiro de 2018

PARA ONDE, SENHOR?

Este é o caminho; siga-o” (Isaías 30.21).
Quando você estiver confuso, desanimado e sem rumo, ouça a voz do seu Senhor, lhe dizendo: “Este é o caminho; siga-o”.
E agora? Que decisão você tomará? Por qual caminho seguirá? Há ocasiões em que nos sentimos muito desamparados e abandonados. As montanhas de preocupações se agigantam diante de nós como um peru com as penas eriçadas. Nesses momentos o inimigo está em alta. O seu negócio floresce: o desânimo!
Todo aquele que deseja ter uma vida agradável ao Senhor Jesus e quer seguir no caminho do discípulo fiel sabe das dificuldades e perigos. Ele sabe que nesse mundo não há tempos isentos de preocupações. Portanto, não se sinta oprimido quando o Senhor atribuir momentos em que você é solicitado a buscar pelo caminho correto. Os “tranquilos em Sião” seguem troteando na vida. Eles observam os doces sons da flauta do sedutor, adaptam-se ao espírito da época e não notam que, ao final, o seu caminho os conduz à catástrofe.
Você, porém, que busca a vontade do Senhor, prostre-se diante dele, importune o seu coração e ele lhe permitirá ouvir sua voz: “Este é o caminho, siga-o”.
Se você não souber como continuar, não enxergar alternativas, lembre-se então do tempo em que o caminho estava claro à sua frente. A partir dessa perspectiva o Senhor Jesus revelará a você novamente a vontade dele. Talvez a sua queixa seja: “Perdi o relacionamento com meu Senhor. O contato íntimo com ele está interrompido”. Não se desespere! Mesmo nos momentos em que você parece estar sem respostas, Deus não altera a sua promessa: “Guia-me nas veredas da justiça por amor do seu nome” (Salmo 23.3).
A correção do coração inicia sempre sob a cruz de Jesus, nosso Salvador. Aquele que se curva diante de sua impotência, humilha-se de todo o coração e coloca sua vida confiadamente nas mãos do Senhor Jesus, esse sentirá que são justamente as horas difíceis que o amarram mais firmemente ao coração do Senhor. Não tente “reiniciar” sem estar certo de que você realmente está procurando a glória do Senhor Jesus até nos cantos mais secretos do seu coração.
Ele concede êxito somente aos sinceros com corações limpos, e aos humildes ele prometeu sua graça.
Ele concede êxito somente aos sinceros com corações limpos, e aos humildes ele prometeu sua graça.
Ah, como a espera é difícil para todos nós! Mas justamente essa palavra me incentivou maravilhosamente em tempos de opressão: “O que o justo almeja redunda em alegria...” (Provérbios 10.28).
Por isso, esteja atento à voz do Senhor “atrás de você”, pois somente dessa maneira ele lhe conduz e livra das dificuldades de sua vida. E, para a honra de seu nome, ele responderá ao seu clamor. “Ó tu que ouves a oração...” (Salmo 65.2). Que essa experiência seja o triunfo da sua fé. — Manfred Paul

Fonte: www.chamada.com.br

sábado, 21 de outubro de 2017

PASSA NO SERTÃO E AJUDA-NOS!

Missão SEARA

Você pode passar no Sertão da seguinte maneira: Orando, Contribuindo ou Indo pessoalmente ao Sertão pregar o Evangelho juntamente conosco. Duas delas eu sei que você pode fazer, ou seja, orar e contribuir com os que vão. Se há algum empecilho que  não permita realizar a terceira, você pode praticar as duas primeiras e assim estar passando no Sertão também. A escolha e decisão é tua! Mas, apreciaremos muito as suas orações! Por isso queremos compartilhar alguns motivos específicos.

Motivos de oração.:
1). Suprimentos para construirmos duas (2) salas para EBD na casa de oração da congregação em Riachuelo-RN;

2). Pelo ministério e sustento dos dois novos obreiros: Arlenildo Macedo, em Santa Maria - RN e Rafael Oliveira, em Riachuelo-RN.

3). Pelo sustento do irmão Francisco Eudes de Souza, no Seminário e Instituto Batista Bereiano em Natal, e de, Luiz Antônio Oliveira, no Seminário Batista do Cariri, em Crato-CE; (ofertas para esse fim devem ser feitas em contas pessoais:

Francisco Eudes 
Luiz Antônio
1. Francisco Eudes de Souza: Caixa Econômica Federal. Agência 0035 e Conta de Poupança 211.742-0, Operação 13

2. Luiz Antônio Silva de Oliveira: Banco do Brasil. Agência 3698-6; Conta de Poupança 209.162-3

4). Recursos para conclusão do prédio da Base Missionária da SEARA - reboco, assentamento das portas (faltam as dobradiças e mão de obra), Vidros das janelas e portas, material elétrico e hidráulico e instalação, piso e pintura;

5) Recursos para construirmos a casa de oração de Jucurutu-RN;

6) Pela 1a viagem missionária de sondagem a cidade de São Fernando- RN, para iniciarmos um novo testemunho;

7) Pela 1a viagem missionária a Juazeiro do Norte, para contactarmos uma família de crentes que lá residem afim de considerarmos a possibilidade de iniciarmos uma igreja nesta importante cidade do sul do Ceará.

Contribuições para estas necessidades, exceto os seminaristas, podem ser feitas na conta da SEARA: BRADESCO, Agência. 0321-2 e Conta Corrente: 068402-3.

CONTATOS: seara@seara.org.br

FONES: (84) 9 9938-8321 (TIM e Whatsapp) e 98168-2550 (VIVO)

quarta-feira, 9 de agosto de 2017

RIACHUELO: VOCÊ PODE AJUDAR?

Olá irmãos e amigos da obra missionária!
Gostaria de compartilhar necessidades de nossa congregação na cidade de Riachuelo-RN. Riachuelo dista a 76 km de Natal e fica na entrada do sertão potiguar. Estamos felizes que há um ano temos pela primeira vez, em 20 anos de ação nesta cidade, temos um casal de missionários dando os cuidados ao trabalho do Senhor, cujo trabalho ainda não temos consolidado na plantação de uma boa igreja. 
Vários foram os motivos que enfrentamos e que não nos permitiram avançar nesta cidade. Contudo, creio que agora chegou o momento de podermos estabelecer uma igreja vibrante nesta cidade. Para tanto, precisamos concluir a nossa o templo ou casa de oração, com a finalização dos banheiros e pintura, e especialmente construir duas salas para serem usadas na Escola Bíblica Dominical. 
Gostaríamos de contar com as suas orações, mas algo mais prático ainda, seu apoio financeiro para alcançarmos esse objetivo. Necessitamos de R$8000,00 para esse fim! Se algum irmão ou igreja desejar cooperar com essa obra deposite sua oferta na conta SEARA BRADESCO, Agência 2134-2 Conta Corrente 019.261-9 e nos informe o valor e para qual finalidade!
Fica aqui o nosso desafio macedônio parafraseado:

 "Passa em Riachuelo-RN e ajuda-nos!"

quinta-feira, 15 de junho de 2017

COMO SURGIU A FESTA DE CORPUS CHRISTI?

O governo brasileiro extinguiu a proibição do trabalho em grande parte dos dias considerados santos pelos católicos. Entretanto, um dos feriados religiosos que ainda permanece de pé é o dia em que se comemora a festa de Corpus Christi (expressão latina que significa "Corpo de Cristo").
A festa é celebrada anualmente, mas não tem um dia fixo, ou seja, sua data é móvel e deve sempre ocorrer numa quinta-feira após o domingo da Santíssima Trindade.
Na realidade, a observação da festa deveria ocorrer na quinta-feira da semana santa, o dia da última Ceia, mas foi transferida para outra data para que não fosse prejudicada por causa das celebrações em torno da cruz e da morte de Jesus Cristo, na sexta-feira santa.

ORIGEM DAS COMEMORAÇÕES
Tudo começou com a religiosa Juliana de Cornellon, nascida na Bélgica, em 1193. Segundo alegou, teve insistentes visões da Virgem Maria ordenando-lhe a realização de uma grandiosa festa. Juliana (mais tarde Santa Juliana) afirmava que a festa seria instituída para honrar a presença real de Jesus na hóstia, ou seja, o corpo místico de Jesus na Santíssima Eucaristia. Ainda quando era bispo, o papa Urbano IV teve conhecimento dessas visões e resolveu estendê-la à Igreja Universal, o que então já era uma verdadeira festa. Pela bula "Transituru do Mundo", publicada em 11 de agosto de 1264, Urbano IV a consagrou em todo o mundo, com uma finalidade tríplice:
  • Prestar as mais excelsas honras a Jesus Cristo
  • Pedir perdão a Jesus Cristo pelos ultrajes cometidos pelos ateus
  • Protestar contra as heresias dos que negavam a presença de Deus na hóstia consagrada

NO BRASIL
No Brasil, a festa de Corpus Christi chegou com os colonizadores portugueses e espanhóis. Na época colonial, a festa tinha uma conotação político-religiosa. É que dias antes das procissões, as câmaras municipais exigiam que as casas de moradia e de comércio fossem enfeitadas com folhas e flores. Na época, quando o Brasil ainda era uma colônia, participavam da procissão membros de todas as classes, incluindo os escravos, os leigos das ordens terceiras e os militares. Durante muitos anos, o entrosamento do povo com o governo, e vice-versa, foi praticamente completo. Um exemplo que comprova esse fato ocorreu em 16 de junho de 1808, quando D. João VI acompanhou a primeira procissão de Corpus Christi, realizada no Rio de Janeiro.

AS PROCISSÕES
O que marca a festa de Corpus Christi são as procissões, quando ocorrem as ornamentações das ruas com tapetes feitos de vários tipos de materiais, como papel, papelão, latinhas de bebidas, serragem colorida, isopor, etc. Desenhos são elaborados nessa ornamentação com as figuras de Jesus, do cálice da Ceia e da Virgem Maria. Utilizam-se toneladas de materiais para formar os tapetes vistosos e admirados pelos que acompanham as procissões.

O MAIS IMPORTANTE
O momento mais solene da festividade de Corpus Christi é quando o hostiário, onde estão depositadas as hóstias ainda não consagradas, é conduzido nas procissões por um líder da alta hierarquia católica. No momento em que o hostiário passa, um silêncio profundo é observado por todos os presentes e, de uma extremidade a outra, tocasse a sineta que anuncia a passagem do cortejo. As reações das pessoas são as mais variadas. Algumas se comovem ao extremo e choram, outras se ajoelham diante do hostiário. De ponto em ponto, há uma parada, quando, então, se entoam cânticos tradicionais. Segundo a liderança romana, as ornamentações são feitas para que o Corpo de Cristo possa passar por um local digno, para ser visto por todas as pessoas. Representa uma manifestação pública da fé na presença real de Jesus Cristo na Eucaristia.

EUCARISTIA
Ensinando sobre a Eucaristia, diz a Igreja Católica:
"A Eucaristia é um Sacramento que, pela admirável conversão de toda a substância do pão no Corpo de Jesus Cristo, e de toda a substância do vinho no seu precioso sangue, contém verdadeira, real e substancialmente o corpo, o sangue, a alma e a divindade do mesmo Jesus Cristo Nosso Senhor, debaixo das espécies de pão e de vinho, para ser nosso alimento espiritual".
Ensina, ainda, que na Eucaristia está o mesmo Jesus Cristo que se encontra no céu. Esclarece também que essa mudança, conhecida como transubstanciação,
"ocorre no ato em que o sacerdote, na santa missa, pronuncia as palavras de consagração: 'Isto é o meu corpo; este é o meu sangue'''.
O catecismo católico traz uma pergunta com relação ao Sacramento da Eucaristia nos seguintes termos: "Deve-se adorar a Eucaristia?". E responde:
"A Eucaristia deve ser adorada por todos, porque ela contém verdadeira, real e substancialmente o mesmo Jesus Cristo Nosso Senhor".

O QUE DIZ A BÍBLIA?
Os católicos procuram justificar a festa de Corpus Christi com a Bíblia citando partes dela que supostamente dão base para o dogma da Eucaristia. Os textos mais freqüentemente usados são os de Mateus 26.26-29; Lucas 22.14-20 e João 6.53-56.
Essa doutrina é contrária ao bom senso e ao testemunho dos sentidos: o bom senso não pode admitir que o pão e o vinho oferecidos pelo Senhor aos seus discípulos na Ceia fossem a sua própria carne e o seu próprio sangue, ao mesmo tempo em que permanecia em pé diante deles vivo, em carne e osso. É manifesto que Jesus, segundo seu costume, empregou uma linguagem simbólica, que queria dizer:
"Este pão que parto representa o meu corpo que vai ser partido por vossos pecados; o vinho neste cálice representa o meu sangue, que vai ser derramado para apagar os vossos pecados".
Não há ninguém, de mediano bom senso, que compreenda no sentido literal destas expressões simbólicas do Salvador. A razão humana não pode admitir tampouco o pensamento de que o corpo de Jesus, tal qual se encontra no céu (Lc 24.39-43; Fp 3.20-21), esteja nos elementos da Ceia.
Biblicamente, a Ceia é uma ordenança e não uma Eucaristia; era empregado o pão e não a hóstia; é um memorial, como se lê em 1 Coríntios 11.25,26, e sua simbologia está em conformidade com o método de ensinamento do Senhor Jesus, que usou muitas palavras de forma figurada: "Eu sou a luz do mundo" (Jo 8.12); "Eu sou a porta" (Jo 10.9); "Eu sou a videira verdadeira" (Jo 15.1). Quando Jesus mencionou na última Ceia os elementos "pão" e "vinho", não deu qualquer motivo para se crer na transubstanciação.
Não se engane, adorar a Eucaristia também é um ato de idolatria!
Autor: Natanael Rinaldi - Divulgação: A Palavra Virtual Estudos Biblicos Evangélicos

terça-feira, 30 de maio de 2017

FESTAS JUNINAS - UM CRENTE EM JESUS DEVE PARTICIPAR

Meditemos: deve o crente no Senhor Jesus participar das comemorações alusivas à festa junina? Bem, creio que uma pessoa cristã evangélica não deve participar das chamadas festas juninas ou “festa dos santos populares”.
Este último nome exprime tudo. A partir do ensino das Escrituras Sagradas os crentes em Jesus não celebram, homenageiam, louvam, cultuam, exaltam ou adoram seus conservos (Cl 4.7), mas unicamente a Deus. Nem mesmo anjos merecem esse tipo de veneração (Ap 19.10; Ap 22.9). Esta comemoração é cristã romana e não envolve o movimento evangélico. É celebrada por católicos romanos e não por crentes em Jesus. É cultura? Sim, porém, romanizada, paganizada. A mistura, o sincretismo religioso, é perigoso e danoso.
Comemorada em muitas partes do mundo, tal festa aparentemente pagã foi cristianizada na Idade Média aplicada a São João, por isso, Festa de São João (festejado em 24/06). O conceito cristão romano incorporou ainda São Pedro, São Paulo (ambos celebrados em 29/06, festa litúrgica também chamada “Solenidade dos Santos Pedro e Paulo”) e Santo Antônio (comemorado em 13/06).
A veneração de santos é parte fundamental da teologia católica romana. Crentes no Senhor Jesus não veneram ou preiteiam santos. Fogem da idolatria disfarçada de homenagem. Seguem os mandamentos de Deus em Ex 20.3-5: “Não terás outros deuses diante de mim. Não farás para ti imagem de escultura, nem semelhança alguma do que há em cima nos céus, nem embaixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não as adorarás, nem lhes darás culto; porque eu sou o SENHOR, teu Deus, Deus zeloso, que visito a iniqüidade dos pais nos filhos até à terceira e quarta geração daqueles que me aborrecem”.
A festa junina remete a teologia romana dos santos. Os cristãos evangélicos enaltecem Cristo como o único mediador entre Deus e os homens (1 Tm 2.5). Como ensinou o Mestre em Lc 4.8, “está escrito: Ao Senhor, teu Deus, adorarás e só a ele darás culto”.
O próprio homenageado nas festas juninas, o conservo Paulo, ao abordar a mistura entre os cristãos de Corinto e as festas pagãs celebradas a outros ídolos, ensinou: “Que digo, pois? Que o sacrificado ao ídolo é alguma coisa? Ou que o próprio ídolo tem algum valor? Antes, digo que as coisas que eles sacrificam, é a demônios que as sacrificam e não a Deus; e eu não quero que vos torneis associados aos demônios. Não podeis beber o cálice do Senhor e o cálice dos demônios; não podeis ser participantes da mesa do Senhor e da mesa dos demônios” (1 Co 10.19-22).
Pense! O secularismo tem sido o responsável pela minimização da não-participação de evangélicos nesse “lazer” e/ou pelos chamados “arraiais gospel”. Se é lazer, é desdourado pela teologia romana. Se é “estratégia” não é coerente com o ensino bíblico.
No ambiente familiar os pais devem orientar os filhos sobre o significado desta Festa. Como crentes, devemos ensinar e não permitir a participação ou participarmos desta festa cultural romana. É verdade que as festas juninas pós-modernas não enfatizam tanto a veneração aos santos como antes, todavia, não é mentira que a festa é destinada a venerá-los. Os cristãos evangélicos devem fugir destes festejos!
E uma festa caipira? Bom, realizar esta festa nesse tempo criará uma associação com a festa romana. Cristãos verdadeiros precisam ser associados aos valores bíblicos eternos e não a festas romanas universais. O ideal é que a festa caipira, como uma festa temática, aconteça em outros meses do ano. Essa é uma posição moderada, prudente.
Fogueiras, pipoca, pé-de-moleque, danças, bolos de fubá, quebra-queixo, canções, canjicão e outros símbolos foram incorporados a festa romana, mas, em si, não são vedados. São resultado da obra criativa de Deus em nós. Devem ser recebidos com ações de graças (1 Tm 4.3-4). O único cuidado necessário é recebê-los fora do ambiente das festas juninas.

Ângelo Vieira da Silva – ultimato online

sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

O QUE ESTÁ POR TRÁS DO NATAL?

Norbert Lieth
Aconteceu no Natal. O dono de uma loja colocou na sua vitrine uma Bíblia aberta com um versículo sublinhado em vermelho. Todos que passavam por ali podiam ler a passagem, um resumo da história do Natal: “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu seu Filho Unigênito para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3.16).
Duas mulheres pararam na frente da vitrine, viram a Bíblia e leram o versículo. Uma disse à outra: “Que coisa triste! As pessoas envolvem a Bíblia em tudo! Até na festa do Natal!”.
Se fizermos uma pesquisa isenta, grande parte dos brasileiros não saberá dizer qual o verdadeiro sentido do Natal. Muitos associam esta festa mais a presentes, à família e ao Papai Noel, do que com a Bíblia. Isso é lastimável, pois é justamente a Bíblia que conta a verdadeira história do Natal, inclusive os detalhes dos bastidores com suas cenas tensas, felizes e surpreendentes. A Bíblia nos conta a mais bela história de todos os tempos!
Em tempos idos
Conforme nos relata a Bíblia, na antiga Babilônia vivia um profeta judeu chamado Daniel. O rei babilônico daquela época fez de Daniel o chefe de seus magos e encantadores. Mas Daniel não era mago nem encantador, ele era um homem que dizia a verdade, pois o Espírito de Deus estava nele. Esse Espírito o capacitava a fazer profecias e a fornecer explicações de sonhos e visões de uma forma jamais vista. Daniel anunciou a futura chegada de um Rei-Salvador vindo de Israel e deixou marcas perenes na Babilônia.
Um homem sem pecado, alguém que jamais desobedeceria à Lei, tornou-se necessário para tomar sobre si o castigo de todos e salvar a humanidade. Então Jesus veio a este mundo, não por meio da semente de um homem, mas por meio da semente divina colocada no ventre de Maria, a virgem.
Seiscentos anos mais tarde, uma luz sobrenatural, que a Bíblia descreve como sendo uma estrela, brilhou sobre a pequena cidade de Belém, em Israel. Magos e astrônomos, que viviam longe, lá na distante e antiga Babilônia, observaram esse fenômeno celeste. E, certamente se lembraram dos escritos de Daniel, associando a estrela com o nascimento do Rei prometido. Partiram imediatamente, começando uma viagem de mais de mil quilômetros, que acabaria por levá-los ao encontro do divino Rei.
Os magos babilônios, conhecidos como os magos do Oriente, viajaram até Jerusalém, capital de Israel. Perguntavam a todo mundo: “Onde está o recém nascido Rei dos judeus? Porque vimos a sua estrela no Oriente e viemos para adorá-lo” (Mt 2.2).
Naquele tempo, o mundo era dominado pelo Império Romano. Em Israel os romanos haviam colocado como rei um certo Herodes, que nem era israelita. Herodes ficou assustado quando ouviu falar dos magos estrangeiros e mandou chamar os principais sacerdotes e escribas judeus. Queria que eles o informassem sobre o local de nascimento desse Rei.
Eles confirmaram que em eras passadas seus profetas haviam predito a vinda de um Rei-Salvador. O profeta Miquéias, 700 anos antes, chegara a profetizar seu local de nascimento: “em Belém da Judéia” (Mt 2.5), informaram eles.
Mais incomum do que esses eventos foi a circunstância do nascimento do Rei prometido: a mãe de Jesus era uma virgem, Seu Pai era Deus, o Espírito Santo; Ele próprio, o Rei dos judeus e Salvador do mundo, nasceu em uma estrebaria. Isso parece fantástico demais?
O profeta judeu Isaías havia predito de forma bem concreta, séculos antes do nascimento do Rei-Salvador: “Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho” (Mt 1.23). O sentido mais profundo por trás disso é sério e mostra como era importante o nascimento virginal.
Deus criou os primeiros homens, Adão e Eva, livres de pecado. Mas eles desobedeceram a Deus e tornaram-se pecadores. Desde então, todo homem nasce em pecado, portanto, é perdido por natureza. Mas Deus não quer que as pessoas se percam. Ele “deseja que todos os homens sejam salvos” (1 Tm 2.4).
Um homem sem pecado, alguém que jamais desobedeceria à Lei, tornou-se necessário para tomar sobre si o castigo de todos e salvar a humanidade. Então Jesus veio a este mundo, não por meio da semente de um homem, mas por meio da semente divina colocada no ventre de Maria, a virgem. O apóstolo Paulo explica: “se, pela ofensa de um só [Adão], morreram muitos, muito mais a graça de Deus e o dom pela graça de um só homem, Jesus Cristo, foram abundantes sobre muitos” (Rm 5.15).
Deus não mandou simplesmente Seu Filho ao mundo para ser o Salvador. Ele O enviou no momento certo, numa data que Ele mesmo estabeleceu, como disse Paulo: “Vindo, porém, a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei” (Gl 4.4).
Apesar de todos os planos malvados dos governantes de plantão, impérios inteiros contribuíram para a chegada desse momento oportuno e ajudaram a fazer o Natal acontecer.
No antigo Império Egípcio, por exemplo, um pequeno clã de escravos judeus foi crescendo até formar o povo de Israel, um povo que daria ao mundo o Rei-Salvador. Mais tarde, quando esse povo era escravo na Babilônia, Deus reacendeu o esquecido anseio judeu pelo profetizado Rei-Salvador. Quando a Pérsia conquistou a Babilônia, Deus usou os persas para conduzir os judeus de volta à sua pátria, porque lá deveria vir ao mundo o Salvador-Rei. A seguir, o domínio dos gregos trouxe consigo uma nova língua mundial. A Bíblia dos judeus, o Antigo Testamento, foi traduzido para o idioma grego, e mais tarde vieram somar-se as Escrituras do Novo Testamento, igualmente escritas em grego. E então entrou em cena outro império, ainda mais poderoso: o Império Romano, que chegou trazendo paz, construindo um novo sistema de estradas e derrubando as fronteiras entre os países.
Assim, o tempo estava maduro para o primeiro Natal. As circunstâncias estavam postas para a chegada do Prometido. O Salvador poderia chegar! Havia condições para a rápida propagação das Boas-Novas de que o Filho de Deus se tornara Homem para salvar os homens dos seus pecados e de seu merecido castigo.
Quando Jesus nasceu, Deus veio até nós com o dom da graça e do perdão de todos os pecados, dando-nos de presente a vida eterna no céu. Isto é o Natal.
Na história mundial não existe uma única pessoa cujo currículo já estivesse escrito antecipadamente por meio de profetas judeus. Na história mundial só existe uma única Pessoa enviada por Deus ao mundo por meio de nascimento virginal. E na história mundial também só existe uma única Pessoa cujo nascimento foi preparado por impérios e reinos mundiais. Isso seria mero acaso?
O entrelaçamento dos fatos é preciso e exato demais para não ser real. Tudo o que envolvia o nascimento de Jesus foi verídico, e tinha um único propósito: providenciar nossa salvação eterna. Deus se empenhou por nós! Com o Natal Ele quer nos dizer que não existe ninguém que esteja longe demais para poder vir até Ele.
Certa vez perguntaram a Jesus como se poderia reconhecer a veracidade das Suas declarações. Ele respondeu fazendo um convite: quem desse ouvidos ao que Ele falava iria experimentar pessoalmente a verdade de Suas palavras e reconheceria que elas não vêm de um homem, mas do próprio Deus. Como os magos do Oriente, todo homem e toda mulher pode examinar os fatos por si mesmo, e então chegar até o Salvador para adorá-lO. Quando Jesus nasceu, Deus veio até nós com o dom da graça e do perdão de todos os pecados, dando-nos de presente a vida eterna no céu. Isto é o Natal.

Deus percorreu um longo caminho para nos salvar. Os magos do Oriente fizeram uma longa jornada para encontrar a Jesus. Tenha coragem de começar sua própria caminhada em direção ao Salvador! Desejamos um Feliz Natal! (Norbert Lieth — Chamada.com.br)